Sozinho na multidão
Posted by Breno Souza in Encorajamento, Experiências, Pensamentos on segunda-feira, 31 de maio de 2010
Não sei se só eu sou assim, só que assim sou pois na grandeza da multidão que me envolve sinto uma brisa fria soar pelo meu coração, no aparato de glória, nos apertos de mãos, nos abraços mais sufocantes, e no sorriso mais aberto aqui estou, eu, escondendo o meu rosto para que Cristo aparecça.
Tento negligenciar minha vida, mas ela não me deixa; o enfado sufoca minhas alegrias; as minhas alegrias me trazem tristeza; a minha tristeza me traz esperança; mas a esperança não para de esperar, pois é esperançosa; na esperança tenho um brilho nos meus olhos; na tristeza meus olhos encontram o Brilho.
Ai que tamanha dor; ânsia para compartilhar meus sentimentos; mas o servir não me deixa viver; pois não estou aqui pra falar de mim; mas daquEle que É e sempre será; meus semblante entristece; minha boca torna-se muda; caiu minha força;
Eu anseio por viver o eu; o eu anseia por viver em Cristo; meus pés não querem mais pisar em terra firme; ai quem me dera se fosse como as nuvens: Secas ou enxarcadas sempre estão por cima de toda carnalidade humana! Ai que concupsciência assassina! Prazerosa e mortal; Assim como uma prostituta: Te leva ao prazer, te leva à morrer! No enfado deste prazer venenoso; estou eu a lutar; Meus pensamenos marcam pontos contra mim; o meu eu se volta contra o eu; então saio a meditar e a trabalhar...
Mas quando penso encontrar um lugar para reclinar; a minha ciência me condena; o meu enfado quer me dominar; ai de mim óh Deus! venha me buscar! na batalha de sangue, logo após ser surrado surge um dilema, talvez o mais constrangedor: A vergonha da cruz! Surrado pela ciência agora me vejo sendo humilhado por quem chamo de Pai; que na vergonha da cruz me traz a fuga do "ai!"; mas quando acho que acabou então surge das trevas distantes aos meus olhos um; um com aparência de quem quer me destruir e vêm, e pisa nas minhas feridas, e assola o meu entendimento; óh Deus! Meus inimigos tentam me derrotar, vêm óh Altíssimo e me refrigera; aquece meu coração com sua labareda; refrigera minha alma com sua paz...
Mas ninguém pode carregar minha cruz; pois ela é minha, eu sou dela; Ninguém pode compreender minha cruz, ela é minha, eu sou dela; são muitos vizinhos mas poucos familiares; Comemos, sorrimos, diverti-mo-nos mas estamos sós no meio da multidão; só poderemos crer e esperar que essa solidão é passageira; pois o tempo de infância está acabando; e quando amadurecermos o noivo virá buscar-nos; para sairmos de nossa "parentela" e irmos morar na nossa própria família; não mais em tendas e cavernas mas em mansões celestiais repletas de Luz e Esplendor!!!!
A simplicidade do Evangelho
Posted by Breno Souza in Experiências on segunda-feira, 3 de maio de 2010
Puro assim!
Sem imagens,
palavras são diretas,
sem liturgia cansativa,
porém compromisso e espírito voluntário!
Depois de muito tempo sem postar no blog... Estava meio triste durante esses últimos dias, por tantos motivos que as vezes é impossível saber explicar qual exatamente, então o Senhor Deus fez a minha família se reunir para conversar, então derrepente o meu irmão mais novo começa a me lembrar de um louvor bem antigo, daqueles lindos louvores da Harpa Cristã, que independente de religiosidade são louvores extremamente agraciados por Deus.
E uma das histórias mais interessantes foi a de quando ele era bem novo, quando a mãe dele o levava a força para uma igreja [a qual não citarei, mas devem imaginar né] -nos tempos em que servir a Deus exigia apenas pureza, simplicidade e vontade- e lá ele só dormia. Me interessei muito, moravam na roça, meus avós viviam o Evangelho, com simplicidade, força; é incrível como ele falava, eu podia sentir os momentos, eu podia me ver assentado em frente a um rio, admirando as obras de Deus, compartilhando com eles alguns momentos de adoração a Deus, louvando-O, exaltando-O... Na simplicidade da voz, cantando diversos louvores, na elegância de um violão, clamando por Deus ao Senhor Jesus Cristo, na comunhão simples com os irmãos, sem play-back, sem microfone, sem bateria, só a nossa voz e as nossas mãos entoando o perfeito louvor ao Digníssimo Rei Eterno.
Áh Senhor Jesus! Quando deixaremos de ser peregrinos nessa terra? Quando
alcançaremos enfim a nossa pátria que o Senhor nos prometeu? Quando o Senhor
voltará? Vem Senhor Jesus! Eu disse ao Senhor que preciso que Ele volte logo, eu
sinto Sua falta, preciso dEle, preciso descobrir mais de Deus, preciso realizar
meu anceio: Ver a face do Homem que morreu pelos pecados do mundo, tocá-Lo,
beijá-Lo e dizer o quanto eu O amo. Áh! Senhor, quero eu viver nos bosques,
admirar a Sua criação até o dia em que eu O poderei contemplar com os olhos,
visivelmente... Áh! Senhor Jeová, eis o meu coração dilatado de Amor!
Eis meus pulmões anciosos a expirar Seus Louvores celestiais, eis meus
lábios prontos a modelar os Seus Hinos, eis minhas mãos com desejo de sentir a
pele do Senhor Jesus, eis quão sofredor eu sou! Óh! Meu Deus! Vivo a sofrer pois
não sei quando poderei dizer: Ó SENHOR, VALEU A PENA! A espera é longa, minha
paciência está no fim, mas o Senhor é meu sustento, Ele me faz renovar de manhã
em manhã. Ah! Senhor Jeová! Quem é o barro para dizer ao Oleiro: O que fazes?
Eis que estou nas Suas mãos, ó Cordeiro de Deus, faz de mim o que te apraz,
melhor é que eu sofra e fique reto e acertado, do que eu ficar torto e no fim ir
para a lenha, como um pau inútil para mobilha... Áh! Senhor! Ainda que doa, me
lapida assim como se faz com o diamante bruto!
Eis que a cada dia minha alma chora, e não sabes quando
será o fim da dor, quando acabará? Quando Óh Senhor virarás Teu rosto em meu
favor? Acaso não podes Tu me ver? Bem sei que podes, pois o que está oculto aos
Teus Perfeitos Olhos? Modela-me conforme a Tua Palavra, pois Ela rebaixa e
exalta, como for necessário, até que a linha torne-se reta! Ela é como o Martelo
que esmiuça a penha! Como a espada penetrante de dois fios! Quem a poderá deter?
Acaso existe algum mais Forte que o SENHOR? Tu és o meu Deus, minha fortaleza, o
meu refúgio, em Ti esperarei. Aproxima Teus ouvidos Óh! Senhor! Aproxima Teus
ouvidos de meu suspiro de clamor! De meu desabafo sofrido! De minha angústia
agonizante! Vou eu perecendo pois minha alma se derrete como manteiga na chapa
quente, venha Óh! Senhor! Mostre-me a Tua Salvação!
Áh! Senhor Jesus Cristo! Óh! Filho Unigênito de Deus!
Pelas Tuas chagas minhas feridas são saradas! Pelo Seu sangue minha alma é pura!
Alva tão mais que a neve é! Pela Sua morte, Óh! Cordeiro imaculado! Tenho eu
comunhão com Deus, pela Tua ressureição, Óh! SENHOR dos senhores! Tenho eu a
vida eterna!